3) O macabro Caso Guarapiranga

(Brasil 1.993)

Em setembro de 1993, a Revista UFO 25 publicou o artigo Caso Guarapiranga: Será Esta a Temida Sequencia das Mutilações de Animais?, de Encarnación Zapata Garcia, que tratava de uma suposta ocorrência ufológica, em que o corpo de um homem havia sido encontrado às margens da Represa Guarapiranga, em 29 de setembro de 1988.

Um ano depois, na edição 32, a revista voltou a publicar um novo artigo de Encarnación sobre o fato –  Caso Guarapiranga: Continuam as Discussões.

A pesquisadora descreveu o corpo de um homem com muitas mutilações. Estava sem os olhos, orelhas, lábios, o saco escrotal, sem o ânus e as vísceras. O corpo apresentava algumas perfurações nos ombros, pés, na coxa esquerda e abdômen. 

Para o Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Ufológicas (INPU), se tratava da ação de predadores muito bem conhecidos, tais como cachorros domésticos, do mato, jaguatiricas, onças etc.

Assim, como ataque de tripulantes de discos voadores ou de Chupacabras, o Caso Guarapiranga também foi noticiado no jornal Notícias Populares, de 27 de abril de 1997, Diário Popular, de 20 de julho, e na revista Extra, em agosto do mesmo ano.

Outras estranhas ocorrências também foram levadas para a casuística ufológica sem uma pesquisa mais aprofundada.

A vítima, Joaquim Sebastião Gonçalves, sofria do mal de Chagas e de epilepsia. Ele tomava o medicamento Gardenal. Lamentavelmente bebia muito, e quando morreu tinha 53 anos.

Ele não morava próximo do local onde foi encontrado, mas sempre ia lá pescar. Estava desaparecido havia três dias. Ele chegou em um dos braços da Represa Billings, no Jardim Recanto do Sol, Bairro Bororó, São Paulo, tirou a roupa, ficando só de cueca, e a colocou em uma maleta, que escondeu no meio da mata. Atravessou a represa, que tem uns 80 m, e foi pescar do outro lado.

O que aconteceu ninguém realmente sabe, a vítima foi encontrada depois durante o dia, um garoto que estava caminhando na mata, caçando passarinhos com um estilingue, encontrou o corpo coberto de urubus.

Saiu de lá rapidamente, contornou o braço da represa e avisou os moradores das proximidades.

Um deles ligou para a polícia e agentes da 25ª DP, de Santo Amaro, compareceram ao local, requisitando em seguida o Corpo de Bombeiros.

O médico legista constatou que a vítima morreu cerca de 24 horas antes de ter sido encontrada. Os laudos atestam que o cadáver já estava em processo de decomposição.

Não sabemos se isso pode ter interferido nas conclusões dos dois médicos legistas que assinaram o laudo.

As mutilações de animais por tripulantes de discos voadores são fatos reais na Ufologia Mundial, mas há casos de ataques de animais necrófagos, no Caso Guarapiranga o que ocorreu ainda é um mistério.

A Ufologia se baseia em fatos, no plural, e não em um único fato, no singular. No Caso Guarapiranga em específico, a Imprensa divulgou muitas coisas distorcidas.

Logo que o artigo foi publicado na Revista UFO, em setembro/1993, uma equipe de Ufólogos tomaram conhecimento que a 25ª Delegacia de Polícia (DP) tinha concluído que o corpo de tal pessoa havia sido mutilado por urubus e ratos.

Ficou a dúvida. Tripulantes de discos voadores? Ritual satânico?

Auto mutilação (insano)? Ratos e urubus?

O que aconteceu naquele local não sabemos.

Porém ao examinar o corpo da vítima havia sinais de orifícios circulares, e alguns órgãos parecia que foram como que sugados ou retirados pelos orifícios.

Animais necrófagos conseguiriam fazer orifícios parecendo que cortados com mãos de médicos especialistas? Se não foi ratos, urubus ou outros animais, o que pode ter sido?

Só uma investigação mais detalhada poderá nos dar as respostas corretas.

 


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